sábado, 31 de março de 2012

O nascimento da inventividade

Sempre quis escrever um texto literário, mas apenas o que consegui até hoje foi blasfemar contra a boa Literatura Brasileira; mataria até um Imortal da Academia, se ele não tivesse esse adjetivo/título/adjetivo, sei lá…
Particularmente tenho apreço pelas narrativas curtas, gosto muito de lê-las, mas sempre me vem o ‘Senhor Bom Senso’, que, “Graças a Deus!”, me faz parar e não ser subjugado pela mediocridade inventiva. Paro e lanço mão da borracha, aliás, da borracha não, da tecla ‘Delete’; acabo com aquilo que seria o meu opróbrio, motivo de chacota para toda a crítica literária; ou o pior, seria uma apresentação vexatória contra toda produção verdadeiramente literária já escrita nesse solo da Pátria Mãe Gentil.
Deixo a literatura para os literatos e dedico-me a leitura junto aos ledoratos.
Agradeço à Luci Afonso, pois não me deu o papel e a caneta e disse escreve… me deu sobre o que escrever.
Assim nasci para os textos literários, me deram a luz sobre o papiro e a pena.
Claro está que isso é só lirismo, pois isso escrevi no teclado e não no papel a caneta, a final: “as crianças de hoje em dia já nascem de olhos aberto… só faltam sentarem à mesa com um computador.”
Bom, enquanto não me aventuro pelos contos, vou cronicando…
Rio de Janeiro, 23 de março de 2011.
Michel Pires
Luci Afonso escreve no blog http://luciafonso.blogspot.com

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